quarta-feira, 14 de março de 2012

Perdas da Bahia na política nacional geram críticas a Dilma

O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), ocupou a tribuna Câmara dos Deputados no fim da noite desta terça-feira (13) e fez duras críticas à política diferenciada que o governo federal tem dado à Bahia. O político baiano cobrou a ausência de prioridade em liberação de recursos e aprovação de projetos, e reclamou atenção da política nacional para com as necessidades do estado. Daniel fez um apelo à presidente, para que olhe para o estado com mais carinho. Daniel ressaltou que os baianos, que têm carinho, apreço, confiança, gostam e creditam na presidente Dilma. “Nosso povo espera que esta situação mude. Que tenhamos a atenção merecida. Precisamos dar à Bahia o que a Bahia merece”, concluiu o parlamentar. O parlamentar apontou a perda de espaço dos baianos no primeiro escalão do governo. “Em novembro, a Bahia tinha o Diretor-Geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), não tem mais; tinha o Presidente da Petrobrás, não tem mais; tinha o ministro das Cidades, também não tem mais; tinha o ministro do Desenvolvimento Agrário, também não tem mais”, afirmou. E por fim destacou, “o líder do Governo na Câmara faz política em São Paulo, mas é um baiano, tem relações com a Bahia. O meu companheiro (Cândido) Vaccarezza também já não é mais Líder do Governo”, destacou. As críticas de Daniel Almeida, que é vice-líder do PCdoB na Câmara, não pararam por aí. O deputado elencou os órgãos federais nordestinos que não são liderados por baianos. “Temos, na Bahia, cinco órgãos nordestinos, o Dnocs, a Sudene, a Chesf, o Banco do Nordeste e a Codevasf. Em nenhum deles tem gente da Bahia na direção”, reclamou. Demandas do estado Daniel Almeida fez questão de lembrar que o estado tem demandas que correspondem a sua dimensão. Cobrou a liberação de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), previstos no Orçamento, para ampliação do porto de Salvador e dos aeroportos de Vitória da Conquista, Barreiras e Salvador, que ainda não foram liberados. O deputado questionou também a diferença no tratamento que é dado pelo programa “Minha Casa Minha Vida” nas cidades de Juazeiro e Petrolina. Segundo o parlamentar, os valores se diferem de um estado para o outro. “Em Pernambuco, 56 mil reais; na Bahia, 50 mil reais, numa realidade idêntica”, afirma. Nas duas cidades os valores com a mão de obra, os equipamentos, o material de construção, o valor do terreno, são os mesmos. “Por que essa diferença?”. O deputado lembrou que na eleição de 2010, a presidente Dilma Rousseff obteve na Bahia, que é a quarta população do Brasil, 2.7 milhões de votos a mais do que o segundo colocado. “Em termos absolutos, foi a maior vitória, a maior expressão no resultado eleitoral”, ressaltou. De Brasília Com informações da Ass. Dep. Daniel Almeida

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